BUENOS AIRES — O general Luciano Menéndez, conhecido como a "Hiena", foi condenado nesta terça-feira a sua sétima prisão perpétua por crimes contra a humanidade durante a última ditadura argentina (1976/83), em um julgamento realizado na província de Salta (norte).
O juiz federal de Salta Julio Bavio condenou Menéndez, ex-comandante do III Corpo do Exército, à prisão perpétua pelo assassinato de 11 presos políticos executados em 1976.
No mesmo processo, o ex-comandante da Polícia de Salta Joaquín Guil foi condenado à prisão perpétua, e o ex-agente do Serviço Penitenciário Juan Carlos Alzugaray, a 20 anos de detenção.
Menéndez, 84 anos, foi julgado pelo caso conhecido como Palomitas II, que culminou com o fuzilamento de 11 presos políticos no dia 6 de julho de 1976, a cerca de 50 km da cidade de Salta.
O general já havia sido condenado em seis processos por violações dos direitos humanos quando era comandante do III Corpo do Exército, com jurisdição sobre o centro e o norte da Argentina, durante a ditadura.
No final de 2010, foi sentenciado à prisão perpétua, com o ditador Jorge Videla, no julgamento contra 30 comandantes militares por crimes contra a humanidade em Córdoba (centro), uma das províncias mais castigadas pela repressão.
Os processos por violações dos direitos humanos foram retomados a partir da anulação, em 2003, das leis de anistia aprovadas na década de 1980.
Fonte: http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5jrrF6MT2sXa2SYB7PN8WKxxynzmw?docId=CNG.1a048f37265e4e8ba28a6db4c9ee6701.01
Fonte: http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5jrrF6MT2sXa2SYB7PN8WKxxynzmw?docId=CNG.1a048f37265e4e8ba28a6db4c9ee6701.01