sábado, 21 de novembro de 2009

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Todos os líderes assinam requerimento pró-PEC



O presidente do Sifuspesp, João Rinaldo Machado, integrou a comissão da Febraspen que nesta quarta-feira (18) se reuniu com o presidente da Câmara Federal, deputado Michel Temer. O grupo apresentou à presidência um documento assinado por todos os líderes da Câmara no qual solicitam a inclusão da PEC 308 na pauta de votação. Michel Temer explicou que assim que a Câmara votar o projeto do Pré-Sal (urgência do governo), a Polícia Penal será votada e - segundo Michel Temer - aprovada.

Para João Rinaldo, a reunião foi animadora. "Michel Temer deixou bem claro que nosso projeto já angariou muita simpatia na Câmara e ganhou diversos apoios políticos. É uma das propostas mais visitadas no site da Câmara e muitos requerimentos foram feitos para colocá-la em votação. É o resultado de um excelente trabalho de mobilização que vem sendo desempenhado por sindicatos que representam funcionários do sistema prisional de todo o país, coordenados pela Febraspen".
Clique aqui para ver o requerimento da Febraspen a Michel Temer e o documento assinado pelas lideranças a favor da votação da PEC.
Fonte: SIFUSPESP
Imagem: SINSAP

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Um grande serviço prestado à Sociedade

Não faltam à organização da nossa sociedade distorções e dificuldades de toda sorte. Como habitantes de um país em desenvolvimento, os cidadãos nascidos nesta República habituam-se a enfrentar as dificuldades inerentes à pobreza, a certo e recorrente descaso das autoridades, a uma permanente sensação de receio ante o futuro que os
aguarda.


Entre eles existe, contudo, um profissional em cuja ficha deveria vir cravada a triste qualidade de vítima preferencial do desequilíbrio social endêmico a que se sujeitam os brasileiros, desde o berço até o leito de morte. Trata-se do agente penitenciário, a quem se imputa o ônus de manter
na prisão os que, quase sempre movidos por condição social mais do que precária, ingressam no mundo do crime e da contravenção contumazes. Esse grupo de trabalhadores serve como verdadeira válvula de escape de conflitos sociais que não provocaram e por cuja ocorrência de modo algum podem ser responsabilizados. Para muitos deles, não resta mais do que rezar pela própria segurança física a cada novo dia em prisões superlotadas de presos submetidos a condições freqüentemente desumanas e insuportáveis mesmo para animais.
A vida na penitenciária é talvez a mais dramática fonte de distúrbios psíquicos que se conhece, e o alvo das síndromes descritas pela ciência médica tanto reside no preso quanto em seus carcereiros. A que vem sendo mais esmiuçada é Síndrome de Burnout, quadro sintomático decorrente de uma situação de tensão emocional constante, cujos portadores amiúde passam a apresentar comportamento extremamente agressivo e irritadiço, com extrema deficiência de auto-estima e graves dificuldades no convício em sociedade.
Os fatos confirmam amplamente a tese. É raro que se passem dois meses sem que se tenha notícia de rebeliões em estabelecimentos prisionais que acarretam, via de regra, ferimentos graves ou óbitos. Tal contexto é mais do que suficiente para justificar sejam os agentes penitenciários tratados de forma que os diferencie do regime do trabalhador que não se sujeita a condições tão dramáticas.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Por que você deve se sindicalizar?

A pergunta surge com freqüência, por norma em resposta a um apelo a sindicalização. O que é que eu ganho com isso? Pergunta aquele que não está convencido das virtualidades da instituição, indispensável à vida e a democracia.



Acontece que sindicato é precisamente daquelas coisas de que só nos lembramos quando existem problemas. Quando eles surgem e são sempre inesperados, lá está o sindicato a tentar resolvê-los.
Nessa altura, o sindicato ganha sentido e presença e percebe-se a sua utilidade. Isto é, se um sindicato estiver atento aos problemas dos trabalhadores e trabalhadoras e trabalhar no sentido de resolvê-los, a sindicalização ocorre com naturalidade, porque o raciocínio do trabalhador é ”quando tiver um problema sindicalizo-me”.
Ora, acontece que um sindicato é mais do que isso, tem uma dimensão social e coletiva que ultrapassa o problema pessoal, o caso individual, para se situar no plano de solidariedades coletivas, no qual se exige consciência social e de classe.
Estamos sindicalizados porque acreditamos que só a unidade de todos é capaz de se opor à força do poder instalado, visto que um trabalhador sozinho perante uma o poder de uma instituição é nada.
Muitos trabalhadores unidos são, eles próprios, uma força.
E, depois, é preciso ter consciência de que um problema de um (a) companheiro(a) de trabalho será sempre um problema coletivo.
Hoje é ele, amanhã poderá ser você. É por isso que, independente de haver problemas individuais para resolver, vale a pena ser sindicalizado.


Fonte: SINGEPERON/SINDICONTAS/SC