sexta-feira, 8 de junho de 2012

Iapen comemora Dia do Agente Penitenciário

Com canto, melodia, frases e versos, tiveram início nas Unidades Penitenciárias de Rio Branco as comemorações do dia 10 de junho, Dia do Agente Penitenciário. Na manhã desta sexta-feira, 8, atendendo convite do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), a Diretoria de Humanização da Fundação Elias Mansour (FEM) realizou uma manhã lúdica para marcar a data.
Durante a apresentação da Rádio Humanizar, foram dibulgados o número de servidores no instituto, o número de pessoas presas, a importância dos trabalhos realizados pelos agentes, as dificuldades da execução do     trabalho e os problemas superados.
“O importante é continuar perseverante, ter dedicação e se esforçar enquanto estiver na profissão de agente, pois as mudanças virão”, disse o agente penitenciário Ramalho Moreira.
Estima-se que ainda este ano aconteça o encontro dos coordenadores de segurança. A iniciativa visa uma reflexão do sistema penitenciário. “Objetivamos realizar oficinas fora do ambiente prisional e que, no fim do encontro, os participantes possam sugerir melhorias no sistema, resultando na entrega de uma carta de intenções”, explicou a chefe de gabinete, Dayana Firmino.
As atividades se encerraram no complexo penitenciário da capital, local onde fica concentrada a maioria dos servidores do sistema. Para finalizar, o diretor do Iapen, Dirceu Augusto Silva, agradeceu a dedicação de cada agente no desempenho de sua função e pediu mais compreensão diante das dificuldades enfrentadas. “Sei que todo dia é um novo dia para quem trabalha nas Unidades Penitenciárias, mas peço que todos possam aguardar as melhorias que estão por vir. Há um esforço do governo do Estado e da direção do Iapen para que isso aconteça”, disse Silva.

Jorge Viana defende reformas no Código Penal


O senador Jorge Viana utilizou sua conta no twitter na tarde desta sexta-feira, 08,  para defender a necessidade de mudanças no Código Penal Brasileiro. Atualmente, uma comissão de juristas é responsável pela atualização da lei. “No Brasil temos sérios problemas com crime, lei e castigo. O nosso Código Penal é um faz de contas. Isso tem que mudar. É preciso aumentar pena mínima e também pena máxima”, disse o senador.

Jorge Viana ainda compartilhou na rede social a entrevista concedida à Globo News pelo presidente da Comissão de juristas responsável pela elaboração do anteprojeto do novo Código Penal, ministro Gilson Dipp.
Dipp disse estar satisfeito com o trabalho realizado pela comissão, composta de 16 membros. “Conseguimos realizar em tempo recorde uma profunda modificação do Código Penal que completou 72 anos e já deveria estar aposentado compulsoriamente. A reforma do Código Penal é a mais importante das leis apresentadas à sociedade brasileira nos últimos três anos”, afirma ele.

A entrevista também contou com a presença do deputado Alessandro Molon (PT-RJ), relator da subcomissão da Câmara que trata do novo Código Penal. Para ele, há muitos desequilíbrios a serem ultrapassados. “Hoje em dia, na nossa legislação, crimes mais graves têm penas mais leves do que muitos crimes menos significativos”, disse ele, fazendo referência ao exemplo da diferença entre a pena mínima para os casos de homicídio simples, que é de 6 anos, e a pena mínima para crimes de falsificação de cosméticos, que é de 10 anos. “Não faz sentido a falsificação ser mais grave do que a pena de uma vida”, avalia.

Instalada em outubro do ano passado, a comissão deve entregar o anteprojeto ao presidente do Senado, José Sarney, no próximo dia 25 de junho. Ele servirá de base para o debate sobre a reforma do Código Penal pelo Congresso Nacional.

Charlene Carvalho

Traficante oferece R$ 150 mil por ajuda de agentes penitenciários


Do R7


A polícia foi mais rápida e descobriu o plano de fuga de um traficante que ofereceu uma recompensa de R$ 150 mil para ter ajuda para fugir da cadeia em Viana.


De acordo com a polícia, Filipe Vila, o Filipinho, que está preso desde o mês de março, é acusado de ser um dos maiores fornecedores de droga para o Espírito Santo. Segundo investigações, ele ofereceu dinheiro para agentes penitenciários facilitarem a fuga dele da Penitenciária de Segurança Máxima, em Viana.


“Desde a prisão dele no Paraná, a delegacia continua a investigar ele e a quadrilha. Através do nosso setor de inteligência, nós conseguimos descobrir essa articulação dele e dos integrantes da quadrilha que ainda estavam na rua. Pelo que a gente apurou, eles também estavam tentando se desfazer de alguns bens adquiridos com o tráfico que ainda não tinham sido apreendidos para levantar esse dinheiro para a fuga”, comentou o delegado Diego Yamashita.


 Logo após a prisão de Filipinho, outros integrantes da quadrilha dele foram detidos: Marcos da Silva Beijo, conhecido como “Kim”, Waldiney de Oliveira, o “Diney”, Jairo Ramos da Silva, vulgo “Xirú, Aldo Souza da Silva, apelido “Fundo”, Mayke Fernandes Lourenço, o “Alemão”, Eliezer Martins Silva Junior, o “JN”, além de Eliomara Prates dos Santos.


Investigadores estão a procura de Gustavo Luiz dos Reis, vulgo “Grande”, que está foragido. O plano de fuga de Filipinho teve ajuda de integrantes da quadrilha. O traficante pode ter sido o mandante do triplo assassinato do último sábado (02) em Jacaraípe.


“É possível que sim. A gente ainda não tem provas da participação ou de que ele seja o mandante efetivo dos homicídios, mas devido à movimentação e à maneira com que esses traficantes agem e dos confrontos diretos que eles têm, é possível falar que ele pode ter sido o mandante desses crimes”, disse o delegado.


Filipe Vila responde na justiça por tráfico, associação para o tráfico, homicídios, roubos, uso de documentos falsos e formação de quadrilha. Com essa tentativa de comprar a fuga, a polícia quer o acusado bem longe do Espírito Santo.


“O desejo da delegacia é que ele seja encaminhado a um presídio federal bem longe do estado do Espírito Santo. Para ver se assim a gente consegue cessar de vez a atuação dessa quadrilha”, comentou Yamashita.