sábado, 12 de dezembro de 2009

Reconhecendo um bom lider ou um bom "chefe"

Um líder não é necessariamente o profissional que encontra-se no cargo elevado, como gerente, coordenador, diretor e etc. Existem líderes ocultos, aqueles que não estão em cargos gerenciais mas é considerado pela equipe como um líder, geralmente são aqueles funcionários que possuem “mais tempo de casa” ou mais experiência e conhecimento.
Uma turma de formandos na Academia Militar de West Point, nos EUA, participam de testes para “ensinar” o cérebro a liderar. Ficou pior do que já era a rotina dos alunos da Academia Militar de West Point, a elite dos aspirantes a oficial do Exército dos Estados Unidos. Eles vêm participando de uma experiência que parece extraída de um filme B de Hollywood. Com fios conectados à cabeça e fones de ouvido, cada jovem militar é confrontado com problemas hipotéticos variados, que envolvem o comando de um grupo de soldados e exigem concentração e capacidade de tomar decisões. Um líder orienta e faz a integração da equipe, ele comunica-se, ouvi e faz negociações e também planeja ações. 



O método de Balthazard ainda enfrentará um campo minado de dúvidas e saudável ceticismo, por parte de neurologistas, psicólogos e especialistas em treinamento. Ele evoca dúvidas muito comuns, existentes em qualquer organização e que já devem ter passado pela sua cabeça: seu chefe merece o cargo que tem? A organização em que você trabalha sabe identificar as melhores cabeças? Quais deveriam ser promovidas?  Seu chefe está no cargo por competência ou por "peixada"? Mais importante ainda: sua cabeça funciona do jeito certo, para que ele possa coordenar outras pessoas com facilidade e eficiência?
Entender o que se passa no cérebro é uma empreitada ambiciosa. Ensiná-lo a funcionar dessa ou daquela forma parece muito mais difícil ou seria impossível?. “Liderança envolve experiência, aprendizado, é um tema amplo demais. O próprio Balthazard apresenta suas dúvidas. Os pesquisadores foram buscar indivíduos que pudessem ser considerados bons líderes, entre empresários, banqueiros, advogados, médicos e chegaram a seguinte conclusão: “Líder” já nasce líder, ele não aprende a comandar, apenas aperfeiçoa seus modos, no caso, é o sujeito que podemos considerar bom chefe ou merecedor do cargo, por conseguir coordenar um grupo e fazê-lo atingir objetivos determinados, deixando os liderados satisfeitos enquanto perseguem uma meta comum. 

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

SISTEMA CARCERÁRIO JAPONÊS

 A filosofia que dirige o sistema carcerário japonês é diferente da que rege todos os outros presídios ocidentais, que tentam reeducar o preso para que ele se reintegre a Sociedade.O objetivo, no Japão, é levar o condenado ao arrependimento.
Como errou, não é mais uma pessoa honrada e precisa pagar por isso."Além de dar o devido castigo em nome das vítimas, o período de permanência na prisão serve como um  momento de reflexão no qual induzimos o preso ao arrependimento", explica Yutaka Nagashima, diretor do Instituto de Pesquisa da Criminalidade do Ministério da Justiça.Os métodos para isso são duros para olhos ocidentais, mas em nada lembram os presídios brasileiros, famosos pela superlotação, formação de quadrilhas, violência interna e até abusos sexuais.
A organização e limpeza imperam e os detentos têm espaço de sobra. Ficam no máximo seis por cela. Estrangeiros têm um quarto individual. Além disso, ninguém fica sem trabalhar e não tem tempo livre para arquitetar fugas. O dia do preso japonês começa às 6h50min. Às 8h ele já está na oficina trabalhando na confecção de móveis ou brinquedos. Só pára por 40 minutos para o almoço e trabalha novamente até as 16h40min. Durante todo este período nenhum tipo de conversa é permitido, nem durante as refeições. O preso volta à cela e fica ali até 17h25min, quando sai para o jantar. Às 8h tem que retornar ao quarto, de onde só sairá no dia seguinte. Banhos não fazem parte da programação diária. No verão eles acontecem duas vezes por semana.
No inverno apenas um a cada sete dias.
"Não pode ser diferente porque faltam funcionários. Mas damos toalhas molhadas para eles limparem o corpo", justifica-se Yoshihito Sato, especialista em Segurança do Departamento de Correção do Ministério da Justiça.

Logo ao chegar à penitenciária, os presos recebem uma rígida lista do que poderão ou não fazer. Olhar nos olhos de um policial, por exemplo, é absolutamente proibido. Cigarro não é permitido em hipótese alguma. Na hora da refeição o detento deve ficar de olhos fechados até que receba um sinal para abri-los. Qualquer transgressão a uma das determinações e o detento termina numa cela isolada. Apesar de oferecer tudo o que teria num quarto normal (privada, pia e cobertor), ela tem pouca iluminação. Se houver reincidência na falha, será punido com algemas de couro, que imobilizam os braços nas costas. Elas não deixam nenhum tipo de marca, mas impedem o preso de fazer coisas básicas. 

"Os policiais colocam a comida dentro de uma cela numa tigela. Sem a ajuda das mãos, o preso tem que comer como se fosse um cachorro. Também tem dificuldades para fazer as necessidades fisiológicas", reclama Yuichi Kaido, advogado do Centro de Proteção dos Direitos dos Presos.
Se ainda assim o detento desrespeitar outras regras, será mandado para a solitária - a pior de todas as punições.
Ficará num minúsculo quarto escuro e não poderá se sentar durante o dia. O controle é feito por uma câmera interna. Muitos presos, principalmente os estrangeiros, se indignam com o tratamentom e processam o Estado pelos maus tratos. "Recebemos todo ano mais de cem processos contra as prisões. Mas na maioria dos casos eles perdem porque agimos exatamente dentro do que prevê a lei", afirma Jun Aoyama, especialista em segurança do Departamento de Correção do Ministério da Justiça. Apesar das reclamações, quem vêm do exterior, recebem um tratamento ainda melhor que os japoneses. Além do quarto individual, ganham cama e um aparelho de televisão onde passam aulas de japonês. A comida também é diferenciada. Não é servido nada que desagrade religiosamente qualquer crença de um povo. Para os arianos, por exemplo, não é oferecida carne bovina.

Um consolo para os estrangeiros que não podem nem pensar em cumprir pena no seu país. O Japão é a única nação do mundo que não aceita acordos de extradição. Afinal, como causou sofrimento à população do arquipélago, o criminoso tem que pagar por isso no Japão mesmo.
Assim conhecido o caso japonês, é interessante ver que nenhuma ou quase nenhuma "Ong" de direitos humanos interfere no sistema, dita políticas ou o governo permite que Senador durma entre os presos, sob a justificativa de impedir represálias do Estado após rebeliões.



(Muros super baixos,eu por exemplo pensei que fosse uma escola quando vi pela primeira vez um presídio japonês)
* Aliás como diria "rebelião de preso" em japonês?
Esta expressão não existe.
Este modelo deveria ser copiado pelo Brasil.

Senador Valdir Raupp RO pede a inclusão dos Agentes Penitenciários na PEC 41


Sr. Presidente Mão Santa, Senador Mozarildo, que sobe à Mesa para assumir a Presidência, Srªs e Srs. Senadores, eu queria também fazer um apelo, para que, além dos militares, civis, bombeiros e peritos, sejam incluídos também os agentes penitenciários. Eles têm enviado muitos e-mails para mim pedindo que não sejam esquecidos , os agentes penitenciários. Acho justo porque trabalham em uma área muito perigosa, de alta periculosidade, e merecem também ter o mesmo tratamento nessa PEC nº 41. Eu falava com o Senador Renan, quando S. Exª desceu da tribuna, e ele disse que será possível fazer isso na regulamentação. Após aprovada no Senado e na Câmara, é possível incluir também os peritos e os agentes penitenciários.

Fonte: Senado Federal

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Partidos de oposição impedem a votação da PEC 308

O sonho de milhares de funcionários do sistema prisional de todo o país foi adiado nesta quarta-feira (9). Os partidos de oposição impediram que a PEC 308, que cria a Polícia Penal, fosse votada nesta tarde, contrariando o interesse de toda a categoria.
Segundo João Rinaldo Machado, presidente do SIFUSPESP que esteve presente no Plenário da Câmara Federal nesta quarta, o líder do DEM na Câmara, deputado Ronaldo Caiado (GO), chegou a conversar com os sindicalistas da categoria e reafirmou que o seu partido irá obstruir a votação de todas as PECs neste ano, enquanto projetos do interesse do partido não forem aprovados.
"É um absurdo, uma prova de desrespeito com o trabalhador, com o cidadão. São os interesses particulares sendo priorizados em prejuízo à sociedade", comentou João Rinaldo. Mesmo com a interferência dos sindicalistas presentes, o líder do DEM não mudou de ideia e manteve a determinação de obstruir a votação de novos projetos que não fossem de seu partido.
Diante da atitude dos líderes dos partidos de oposição ao governo, os sindicalistas procuraram o presidente da Câmara, deputado Michel Temer. Ele esclareceu que este tipo de estratégia da oposição infelizmente é comum no campo político, e nada pode ser feito quanto a isso. "Michel Temer foi claro, taxativo. Disse que, por conta dessa atitude da oposição e por conta das discussões do Pré-Sal, não há mais qualquer chance da PEC 308 ser votada em 2009", contou João Rinaldo.
Novas promessas foram feitas. Michel Temer assegurou que a PEC 308 entra em votação sem falta no começo do próximo ano legislativo (que se inicia em fevereiro). "Vamos continuar fazendo pressão, continuar trabalhando aqui em Brasília a favor da PEC. O nosso sonho vai demorar um pouco mais para se tornar realidade, mas todos nós, sindicalistas do Brasil inteiro que passamos todo este ano nessa batalha pró-PEC, não vamos desistir. Temos muito trabalho pela frente, não é hora de desanimar", concluiu o presidente do SIFUSPESP.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A luta dos Agentes de todo o Brasil pela aprovação da PEC 308

Gravação feita no dia 09/12/2009






Relatório dia 9 de dezembro:
Acordamos às 7h e após um rápido café iniciamos mais uma vez a nossa luta no Congresso Nacional. A pauta da manhã foi mais uma vez obstruída pelo DEM, depois de inúmeras visitas nos gabinetes dos Senadores e Deputados, tivemos a confirmação da realização da reunião às 15h com a liderança da Câmara. Neste exato momento, 18h, estamos com cerca de 400 Inspetores de vários estados aguardando o resultado das pautas com a esperança da nossa PEC ser pautada para amanhã ou terça-feira próxima.






Fonte: Sindicato dos Agentes do RJ

PL Aprovado na ALEC

Sobre a Etapa Alimentação:



Art. 25 A Etapa de Alimentação será concedida aos integrantes do cargo de Agente Penitenciário, no valor de 352,00 (trezentos e cinquenta e dois reais). OBS ANTIGA ATV SÓCIO-EDUCATIVA 230 + 122)

Sobre o 14º Salário:


Art. 26. O Prêmio Anual de Valorização da Atividade Penitenciária será pago no valor de até R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), podendo ser dividido em até duas parcelas, para os servídores do Quadro de Pessoal do IAPEN/AC, calculado apartir de metas gerais e por unidade de trabalho, na forma e de acordo com critérios definidos em Decreto do Poder Executivo:


Parágrafo único. O pagamento do primeiro prêmio será- feito em janeiro de 2011,com base nos resultados alcançados durante o ano de 2010.

Sobre o adicional de Titulação:



Agente Penitenciário  20% DO VENCIMENTO = 145,OO (CENTO E QUARENTA E CINCO REAIS)

Sobre o Porte de Arma:


 
Art. 34. O Diretor - Presidente do IAPEN/AC requlamentará por portaria as hipóteses de concessão, manutenção, suspensão e retirada do direito ao porte de arma de fogo do servidor do cargo efetivo de Agente Penítenciário, nos termos da lei Federal 10.826, de 22 de dezembro de 2003 e Decreto 5.123 de 01 de julho de 2004.

Publicado: Agepen AC

Homem denuncia traficante que lhe vendeu cocaína de má qualidade.


Na madrugada de domingo, 06, policiais militares que estavam de serviço no Box da Polícia Militar, no bairro Tancredo Neves foram procurados pelo jovem Arnaldo Silva de Souza, 23 anos, para denunciar um traficante da região que lhe havia vendido cocaína de má qualidade.

O homem estava em uma motocicleta e durante a conversa com os militares que solicitaram a documentação do veículo e carteira de habilitação, ele contou aos policiais, que não possuía nenhum documento solicitado pelos policiais, e que estava ali para que resolver o problema de fraude no comércio, já que havia sido enganado pelo traficante.

Arnaldo foi encaminhado a Delegacia Central de Flagrantes – Defla, onde prestou depoimento e em seguida encaminhado ao Juizado Especial.

Fonte: Ecos da Noticia

Audácia


Quatro presidiários em liberdade condicional, que receberam o benefício de cumprir o restante da pena em regime semi aberto, ou seja, trabalhavam durante o dia e a noite retornavam para dormir no albergue, instalado atrás do Quartel do Batalhão de Operações Especiais BOPE, foram flagrados na noite de segunda-feira, 07 fazendo uso de entorpecentes (maconha e pasta base de cocaína), em frente o Quartel do Bope.


Sendo informações da polícia, os presidiários Claudeir Freitas Moreno, 22 aos, Tácio Araújo Martins, 20 anos, Antonio da Silva ferreira e Ricardo Ferreira dos Santos, ambos de 27 anos de idade, foram detidos e encaminhados a Delegacia Central de Flagrantes – Defla, onde foram ouvidos e em seguida encaminhados ao Presídio Estadual Francisco D´Oliveira Conde.
Por terem “quebrado” o regime semi aberto, em que o presidiário é proibido de permanecer fora do horário estabelecido, freqüentar bares, ou se envolver em qualquer situação ilícita perderam o benefício da Lei e dois que aguardavam receber o indulto natalino, também não serão mais beneficiados.
Os militares informaram que suspeitaram da atitude dos cinco rapazes e ao se aproximarem para averiguar perceberam que eles estavam consumindo entorpecentes e ainda possuíam uma pequena quantidade.
Eles estavam na BR 364, em frente o Quartel do BOPE sentados a margem da rodovia consumindo a droga minutos antes de se apresentarem na entrada do albergue.


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Fonte: Ecos da notícias


segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Números e bandidagem

Vamos ver a classificação dos municipios em Violência:
No Mapa da Violência divulgado nesta semana não consta entre os primeiros 300 municípios mais violentos do país algum que pertença ao Estado do Acre. O primeiro a figurar no ranking é Plácido de Castro (335º lugar), seguido de Assis Brasil (353º) e Rio Branco (459º).
Antes do trio constam nada menos que onze cidades rondonienses, uma das quais (Chupinguaia) em 14ª colocação. Porto Velho, para o gáudio dos companheiros, é o 48º mais perigoso, segundo o levantamento.

Ressalte-se que a posição dos municípios acreanos não chega a ser desprezível num universo de 5.564 cidades. E que no cômputo geral do estudo, que aponta queda da violência no País, São Paulo tem participação decisiva. Desde 1999, sob o governo do PSDB, o Estado conseguiu reduzir em 70% a taxa de homicídios e demais índices de criminalidade. Mas isso já é outra história, dirão os companheiros, torcendo o nariz ao argumento.

Os porta-vozes do governo, vez por outra, apontam os defeitos dos rondonienses na tentativa de provar nossas virtudes. Aceitaria as comparações se a violência de Rondônia tivesse reflexos diretos sobre os nossos quintais. Como não tem, o paralelo deve ser feito entre o Acre de ontem e o de hoje. E se o assunto não chega aos jornais, restrito que está aos gabinetes refrigerados, é porque os números são capazes de mostrar que o governo não pode com os bandidos.

Falar de estatísticas da violência na atual gestão é algo como dizer palavrão em velório. Quem põe as mãos sobre esses dados o faz por vias transversas, como o deputado estadual Walter Prado (PDT). Crítico ácido da atuação do governo no setor, Prado me confessou certa feita, quando indaguei como tinha pleno conhecimento dos dados, que possuía na Secretaria de Segurança Pública as suas “fontes”.

Especialistas no assunto afirmam que toda reforma policial que resultou em diminuição da violência se dá a partir da análise franca dos números. Debruçar-se sobre eles tendo em vista o alcance de metas é condição sine qua non para se obter resultados.

Mas os burocratas do petismo acreditam que é melhor esconder as estatísticas, como se a ignorância geral em relação a elas pudesse, por si só, refrear a bandidagem.

Fonte: Acre noticias