terça-feira, 29 de março de 2011

Oficiais se reúnem com a AME/AC e Aprabmac para definir início da negociação com o governo

Uma reunião inesperada aconteceu na manhã de hoje, dia 29, no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar. Entre os participantes estavam oficiais da PM e do Corpo de Bombeiros, além do presidente da AME/AC, Natalício Braga, e do presidente da Associação das Praças do Corpo de Bombeiros do Acre (Aprabmac), sargento Jusciner.
 
A pauta da reunião era apresentação da proposta salarial confeccionada pelo coronel Rodrigues, ex-comandante da PMAC, e de Natalício Braga. Similar à tabela apresentada pelo soldado Willians Fontinele na Assembléia Geral de Rio Branco, a proposta prevê aumentos parcelados ao longo de dois ou três anos, até atingir os R$ 3.500 reais.
 
“Quero deixar bem claro que não firmei nenhum compromisso na reunião a respeito de assumir a proposta apresentada. Indaguei sobre o fato de não terem chamado as representações e a resposta foi a de que estaríamos realizando uma reunião amanhã”, disse Jusciner.
 
A tabela exposta na reunião, de fato, não chega a desrespeitar o que ficou determinado na Assembléia de Rio Branco, o que causa estranheza é a forma como aconteceu a reunião. Primeiro não chamaram os clubes nem o major Rocha, segundo, a AME agora quer entrar no processo de negociação.
 
De acordo com um dos participantes da mesa, a intenção é retirar o deputado Rocha  da negociação.
 
“Se os clubes consentirem e virem que é melhor para a categoria, eu saio, mas sempre estarei atento ao que está acontecendo. Agora se eu perceber que é armação, palhaçada do governo e da AME, convocarei os militares para queimar etapas e partiremos para greve. Chega de desrespeitarem os militares, ninguém agüenta mais molecagem”, afirmou o deputado tucano.

Reunião

Amanhã, às 15 horas acontece uma reunião entre os clubes e as associações. O local será a sede da Associação dos Militares estaduais do Acre (AME/AC). Os presidentes prometem dar um ponto final na história.
 
“Não me oponho à entrada da AME na negociação, pelo contrário, enviamos vários documentos para que ela participasse das assembléias e ela nunca deu resposta. É estranho que depois de tanto tempo ela venha agora querer participar das atividades de negociação. Se ela defender os militares, está tudo bem, mas se for defender os interesses do governo, o negócio não vai prestar”, disse Rocha. 
 
Fonte: Blog dos militares do Estado do Acre

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