Nonato de Souza (Assessoria Sesp) | |
08-Jun-2011 | |
Déficit do sistema carcerário é uma das principais preocupações O Gabinete de Gestão Integrada (GGI), formado por todos os gestores de Segurança Pública e presidido pelo Secretário de Segurança, Ildor Reni Graebner, se reúne uma vez por mês ordinariamente e/ou extraordinariamente, quando um fato ou acontecimento se justificar. Esta semana o GGI esteve reunido no Centro de Recuperação Social Dr. Francisco d’Oliveira. Na pauta, a cobranças das demandas não cumpridas e prometidas na reunião anterior e discussões a cerca das demandas futuras. O diretor do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), Dirceu Augusto da Silva, falou das conquistas na atual gestão administração, mas informou que algumas questões não podem ser proteladas. Citou como exemplo, a necessidade de maior envolvimento do judiciário na implantação de mutirões judiciários, “para resolver a situação de presos com pena vencida”. Reconheceu a superlotação da população carcerária, mas melhorias estão sendo feitas como a ampliação das celas no pavilhão feminino, a fim de proporcionar o maior número de vagas. Durante visita ao presídio, membros de GGI mudaram presenciar muitas reclusas em uma mesma cela, inclusive em companhia de filhos menores. Apesar das muitas dificuldades o diretor Dirceu Augusto afirma que a fase mais difícil já foi superada. “No início os presos não queriam aceitar substituir os PMS por agentes penitenciários. Hoje a situação está superada”. Afirma. O Centro de Recuperação Social Dr. Francisco d’Oliveira Conde foi construído para abrigar 600 reeducandos. Hoje abriga dois mil homens a mais que sua capacidade. Dos 2.600 reeducandos, 123 estão estudado e 150 trabalham em regime semiaberto. No pavilhão feminino a situação não é diferente. A capacidade de total é de 90 reeducandas e abriga atualmente 184. Apesar do déficit no número de vagas, os pavilhões estão sendo readequados para ampliar a capacidade. |
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Gabinete de Gestão da Secretaria de Segurança Pública traça diagnóstico dos presídios acreanos
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