Homem é um dos mais fortes da facção criminosa que coordenou a onda de violência
O homem preso neste domingo (14) suspeito de ter participado dos ataques a policiais em maio de 2006 foi levado por volta das 12h desta segunda-feira (15) para o Centro de Detenção Provisória de Santo André, no ABC paulista. Ele é um dos homens fortes da facção criminosa que coordenou a onda de violência.
O criminoso estava participando de um churrasco em comemoração ao Dia dos Pais na lage de uma casa em Guaianazes, na zona leste de São Paulo, no momento em que foi encontrado pelos policiais.
Suspeito de coordenar o tráfico de drogas na região e participar de assaltos a bancos e caixas eletrônicos, ele já foi indiciado pela morte de dois policiais militares e um investigador. Um pedido de prisão preventiva já havia sido expedido pela Justiça, mas em 2009 o criminoso conseguiu fugir de um cerco policial.
O homem foi levado ao 53° Distrito Policial, do Parque do Carmo, que teve a segurança reforçada por temor de que bandidos fossem resgatar o preso.
Ataques
O criminoso estava participando de um churrasco em comemoração ao Dia dos Pais na lage de uma casa em Guaianazes, na zona leste de São Paulo, no momento em que foi encontrado pelos policiais.
Suspeito de coordenar o tráfico de drogas na região e participar de assaltos a bancos e caixas eletrônicos, ele já foi indiciado pela morte de dois policiais militares e um investigador. Um pedido de prisão preventiva já havia sido expedido pela Justiça, mas em 2009 o criminoso conseguiu fugir de um cerco policial.
O homem foi levado ao 53° Distrito Policial, do Parque do Carmo, que teve a segurança reforçada por temor de que bandidos fossem resgatar o preso.
Ataques
Em 2006, várias bases da Polícia Militar, Civil e GCM (Guarda Civil Metropolitana) e delegacias foram alvos de bandidos, que deixaram centenas de pessoas mortas.
Os crimes foram cometidos em um período de 20 dias, contados a partir de 12 de maio de 2006. Estimativas apontam que 493 pessoas foram mortas em todo o Estado, sendo 446 civis. Mas oficialmente há o registro de 154 mortes, entre elas, de 44 agentes da segurança pública, policiais militares, policiais civis e agente penitenciários.
O Mães de Maio foi formado por mulheres que tiveram seus filhos assassinados em uma retaliação aos ataques de uma facção criminosa que age a partir dos presídios paulistas.
Passados quase quatro anos da onda de ataques do crime organizado, poucos casos foram efetivamente esclarecidos e seus autores, punidos. Levantamento feito pela reportagem do R7 mostra que ao menos dez casos chegaram à Justiça. Em apenas dois deles havia civis entre as vítimas. Nos outros, os mortos eram policias, guardas civis ou agentes penitenciários.
Dos processos que chegaram à Justiça, cinco foram julgados - dez pessoas foram condenadas e cinco, absolvidas. Entre os considerados inocentes, estão dois homens e uma mulher então acusados de matar o bombeiro João Alberto da Costa, no centro de São Paulo. O júri ocorreu em março deste ano, e o Ministério Público vai entrar com recurso contra a sentença.
Os crimes foram cometidos em um período de 20 dias, contados a partir de 12 de maio de 2006. Estimativas apontam que 493 pessoas foram mortas em todo o Estado, sendo 446 civis. Mas oficialmente há o registro de 154 mortes, entre elas, de 44 agentes da segurança pública, policiais militares, policiais civis e agente penitenciários.
O Mães de Maio foi formado por mulheres que tiveram seus filhos assassinados em uma retaliação aos ataques de uma facção criminosa que age a partir dos presídios paulistas.
Passados quase quatro anos da onda de ataques do crime organizado, poucos casos foram efetivamente esclarecidos e seus autores, punidos. Levantamento feito pela reportagem do R7 mostra que ao menos dez casos chegaram à Justiça. Em apenas dois deles havia civis entre as vítimas. Nos outros, os mortos eram policias, guardas civis ou agentes penitenciários.
Dos processos que chegaram à Justiça, cinco foram julgados - dez pessoas foram condenadas e cinco, absolvidas. Entre os considerados inocentes, estão dois homens e uma mulher então acusados de matar o bombeiro João Alberto da Costa, no centro de São Paulo. O júri ocorreu em março deste ano, e o Ministério Público vai entrar com recurso contra a sentença.
Fonte: R7
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