quinta-feira, 31 de maio de 2012

Agentes penitenciários de Rondônia derrubam veto do Governo e garantem o porte de arma

O autor da Lei, deputado Luizinho Goebel (PV), deixou claro sua insatisfação por ter que votar contra um veto que para eles, deputados, é um absurdo o governo ter negado.


Na queda  de braço entre Governo e agentes penitenciários, venceu a categoria. A grande vitória obtida pelos agentes penitenciários de Rondônia foi nesta quarta-feira (30), na Assembleia Legislativa, onde garantiram o direito ao porte de arma fora de serviço. O feito foi graças à atuação dos deputados que derrubaram o veto do governador Confúcio Moura (PMDB) por 13 votos a 1 referente ao Projeto de Lei nº 403/12, que regulamenta o assunto. No contraponto, o Governo sofre sua primeira grande no Poder Legislativo.

O autor da Lei, deputado Luizinho Goebel (PV), deixou claro sua insatisfação por ter que votar contra um veto que para eles, deputados, é um absurdo o governo ter negado. “Os agentes poder ficar armados é o mínimo de proteção que eles podem conseguir. Os presos que eles cuidam estão guardados e os comparsas que se encontram fora dos presídios? Os trabalhadores estão correndo risco junto com suas famílias”.


"Uma grande conquista dos agentes penitenciários de Rondônia. Conseguimos fazer valer o direito de nos defender e proteger nossa família. A atual Diretoria brigou muito por isso e agora somos coroados pelo nosso esforço", comemorou o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Socioeducador, Técnicos Penitenciários e Agentes Administrativos Penitenciários de Rondônia (Singeperon), Anderson Pereira. 

Segundo a OIT (organização Internacional do Trabalho) a profissão de agente penitenciário é a segunda mais perigosa de todo o mundo. Estes servidores estão em uma tensão total, se acontece uma rebelião eles viram vítimas muitas vezes fatais dos apenados.


SUSPENSE Para que o veto fosse quebrado a comissão teria que obter 13 votos contra. Doze deputados votaram contra a proposta do governador e para que tudo corresse de acordo com o que era esperado o 12º voto demorou a sair, pois não tinha mais um deputado a votar.

A angústia tomou conta de um grupo de cerca de 50 agentes que estavam em companhia do presidente do Singeperon. Depois de quase dez minutos, a deputada Ana da 8 foi localizada em seu gabinete e deu fim ao sofrimento dos trabalhadores dando o voto decisivo.

Autor:Imprensa/Singeperon

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