Os agentes penitenciários reforçaram ontem de manhã, em frente ao Grupo Antiassalto da Polícia Civil (Gapc), a realização da greve em defesa de melhores condições de trabalho e mais segurança à categoria. A paralisação será deflagrada a partir de hoje e seguirá por tempo indeterminado até que os agentes e o Iapen cheguem a um acordo.
As principais reivindicações dos agepens são: proibição de visitantes em presídios com dinheiro (R$ 50,00); reduzir o número de visitantes para 2 adultos e 1 criança (hoje não há controle); acabar com o repasse de alimentos para presos; ampliar o quadro efetivo (há 420 concursados na espera); regulamentar porte de arma; fiscalizar melhor os presos em regime aberto; fim da escala de serviço 12/36h e do código de conduta do agente.
As principais reivindicações dos agepens são: proibição de visitantes em presídios com dinheiro (R$ 50,00); reduzir o número de visitantes para 2 adultos e 1 criança (hoje não há controle); acabar com o repasse de alimentos para presos; ampliar o quadro efetivo (há 420 concursados na espera); regulamentar porte de arma; fiscalizar melhor os presos em regime aberto; fim da escala de serviço 12/36h e do código de conduta do agente.
“A greve visa apenas reclamar direitos administrativos - não envolve questões salariais - e que visa garantir mais segurança aos agentes no serviço”, destacou Adriano Marques.
Contudo, tais pautas já estão provocando insatisfação de outros grupos, em especial, da Associação de Direitos Humanos de Familiares e Amigos de Reeducandos do Acre. Em nota para a mídia no dia 20, a associação presta seus pêsames pela morte de Roney, mas aproveita para deixar claro que não aceitará as sanções (fim da entrada de comida e a redução de familiares nos dias de visita) impostas pela greve. A nota também assegura que, se tais reivindicações forem concedidas, serão promovidos protestos em frente à sede do governo para exigir um tratamento mais digno aos detentos.
Esclarecimentos - O reforço para a greve dos agepens aconteceu quando o presidente do sindicato (Sindap/AC), Adriano Marques, foi prestar esclarecimento à Polícia Civil sobre a morte do colega Roney Barbosa Vidal. Segundo Adriano, ele apenas conversou com o delegado do Gapc e esclareceu alguns maus-entendidos sobre a questão, sendo o seu depoimento oficial adiado para uma data ainda não definida.
“Reforçamos que nenhum agente, com apoio do sindicato, fará justiça com as próprias mãos ou atrapalhará as investigações. Quero deixar bem claro que acreditamos na busca da Polícia Civil e nas punições conferidas pela Justiça”, afirmou o presidente. Além das declarações, a PC deixou com o Sindap uma moção de pesar para ser entregue à família de Roney Barbosa Vidal.
Fonte: Agazetadoacre.com
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